quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL


Escolha de Vaga p/professores ACTs.



Teve inicio no dia 17/12, 2ª feira o processo de escolha de vaga para os professores  que irão atuar em caráter temporário na Região de Tubarão e Braço do Norte.  Neste primeiro dia escolheram vaga professores que trabalharão com as séries iniciais.  A escolha foi interrompida por conta  de uma  liminar  devido ao processo impetrado na justiça por uma professora em relação a sua classificação. A lista teve de ser refeita e isto provocou atraso no inicio do processo. Nos demais dias algumas situações pontuais que aconteceram tiveram seus devidos encaminhamentos. A escolha encerrou-se no dia 19/12.

Encontro de Aposentados de Orleans


No dia 11/12, terça feira, mais uma vez aconteceu a reunião do grupo de professores, especialistas  aposentados do município de Orleans. Esta última reunião do ano foi também um encontro de confraternização encerrando as atividades do grupo em 2012. A Regional do Sinte Tubarão participou mais uma vez da mesma fazendo repasse dos acontecimentos relacionados com a categoria e o governo do estado.



segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Nós apoiamos esta luta!


Caíram as máscaras da Educação, Saúde e segurança em SC

No Diário Catarinense de 28/11, matérias das páginas 21, 23 e nota na Coluna de Moacir Pereira na página 10, evidencia o que os trabalhadores da educação e saúde já vêm denunciando e avisando há anos. A precarização destes setores é algo visível para todos/as especialmente para quem depende deles. O governo, no entanto continua irredutível em sua postura em não negociar com os/as servidores/as parados/as.

Esta atitude antidemocrática e maquiavélica do governo certamente se deve a estratégia de deixar o serviço público em ruínas, penalizando os setores mais sensíveis da população que não tem alternativa para si e seus familiares a não ser o uso dos mesmos, e ao não receberem o atendimento, embora de forma precária, sentem-se ainda mais fragilizados/as e desamparados culpando os/as trabalhadores/as em greve pelo caos estabelecido.

Em sua coluna Moacir Pereira, afirma que a situação dos hospitais estaduais de Florianópolis era delicada e grave antes da greve, e se tornou dramática com a paralisação. Disse ainda que a greve revelou e aprofundou o caos. Já na página 21, a reportagem da Jornalista Júlia Antunes sobre o desmoronamento da EEB Vicente Silveira, na Palhoça, revela que existem ainda muitos outros graves problemas nesta Escola, e que mesmo assim, os recursos para a realização de uma grande reforma, que é urgente, ainda não estão garantidos. Esse caso faz parte de muitos outros já denunciados pelo SINTE/SC. São tragédias anunciadas, mas ignoradas pelo Estado.

Na página 23, matéria de Roberta Kremer, uma vistoria feita por uma comitiva de parlamentares ao Hospital Infantil Joana de Gusmão e Hospital Celso Ramos, apontou a falta de servidores para atender a demanda da saúde nestes locais. Um problema bem anterior à greve. Mas que novidade! Ninguém tinha conhecimento disto mesmo com as seguidas denuncias feitas pelos/as servidores da rede pública da saúde em todo o estado... Na verdade, em meio ao precário atendimento, a culpa acaba caindo nos ombros dos que labutam nestes espaços em seu dia a dia e que precisam trabalhar em dobro para cobrir a falta de pessoal nos hospitais e escolas, e garantir um salário minimamente razoável. O Deputado Volnei Morastoni, afirmou que a visita propiciou a oportunidade de mostrar a realidade dos hospitais, e que a greve só desnuda a realidade já existente, e que os problemas da saúde vem de longa data com leitos fechados reformas intermináveis e remendos por todo lado.   

Como podemos perceber, é preciso que movimentos grevistas se levantem para que a situação seja exposta ao extremo, é preciso que a população sofra, para que o Governo e a grande imprensa prestem atenção ao caos na saúde. É preciso que o terror se instale nas cidades de Santa Catarina para que reconheçam os problemas da segurança pública. É preciso que escolas desabem para que o governo reconheça que os problemas existem. Se o pior acontecer e alguém morrer em qualquer um dos cenários aqui expostos, quem será o responsável? O governo omisso ou os/as trabalhadores exaustos e obrigados a deflagrar uma greve para expor a situação? 

O SINTE/SC, não foge e nunca fugirá de sua responsabilidade de denunciar à sociedade todos os problemas existentes no setor público e não foge e não fugirá de sua responsabilidade de defender os direitos de todos/as os/as trabalhadores sejam eles quais forem. Nossa tarefa não é e nunca foi apenas salarial, ela é bem mais ampla e complexa e talvez de difícil entendimento para alguns neófitos no assunto, que não entendem o que é a luta dos/as trabalhadores/as em seu dia a dia. Assim como fomos a uma greve pelo pagamento do reajuste do Piso na Carreira, pela descompactação da tabela salarial, por melhores condições de trabalho nas escolas, a batalha do SINDSAÚDE também é nossa, pois é justa, e nós a apoiamos incondicionalmente.

Esclarecimentos sobre reajuste de 8% ao funcionalismo público Estadual em 2012

O SINTE/SC vem através deste, esclarecer as dúvidas de alguns trabalhadores da educação, que divulgaram em redes sociais que não houve reajuste salarial de 8% para o magistério em 2012 e o que o Sindicato está mentindo. Também é necessário lembrar a grande luta da categoria da educação em 2011, numa greve histórica de 62 dias, que mexeu com toda estrutura de Governo e com certeza colaborou para que o funcionalismo recebesse este reajuste.

Conforme anunciado e publicado em toda imprensa (http://www.valor.com.br/brasil/1097258/governo-de-sc-concede-reajuste-de-8-para-todos-os-servidores), o Governo do Estado anunciou reajuste de 8% para todo o funcionalismo público de SC, incluindo a educação. Talvez esteja havendo alguma confusão por parte de algumas pessoas, que não compreenderam a “fórmula” do reajuste. Pois bem, explicaremos:

1º - O reajuste é calculado em cima da última folha do ano, ou seja, dezembro de 2011;

2º - O Governo anunciou pagamento a partir de janeiro em 2 parcelas: 4% em janeiro e 4% em maio de 2012;

3º Os valores do reajuste não são cumulativos, sendo assim, mesmo sendo pago em duas parcelas, o valor total dos 8% são calculados pela folha de dezembro de 2011, não há o somatório de 4 + 4. 

Vejam o exemplo do aumento real na folha:

Nível
Dezembro/2011
Janeiro/2012
Maio/2012
8 A
R$1.486,11
R$1.545,55
R$1.605,00
10 A
R$1.723,43
R$1.792,37
R$1.861,30
12 A
R$1.998,65
R$2.078,60
R$2.158,54


O SINTE ressalta que o caso da Educação é diferente, pois temos a Lei do Piso e este reajuste de 8% está longe de contemplar a categoria. Por isso, continuamos as discussões e a luta com o Governo, exigindo o pagamento do Piso na Carreira e a descompactação da nossa tabela salarial. Destacamos que o Governo paga de maneira complementar os servidores da educação que não atingem o Piso de R$1450,75 no vencimento inicial.